A cada dia as cidades do
interior se tornam cada vez mais alvos dos ladrões de caixas eletrônicos e o
crescimento desse número assunta a população, que faz uso desse equipamento
eletrônico. Além do medo dessas ações de violência, a população enfrenta a
falta de atendimento bancário. As ações são sempre as mesmas: homens
encapuzados com armamento pesado, vão até os alvos de madrugada e executam a
explosão usando bananas de dinamites destruindo agências bancárias e caixas
eletrônicos que ficam em locais estratégicos.
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Foto: Arquivo Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região |
O Júlio ressaltou que o
sindicato também apontou para a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), a
destruição do patrimônio público, quando as notas são pintadas após uma
explosão, que inutilizadas, perdem o valor e o Banco Central (BC) é obrigado a
emitir novas notas em substituição das que foram perdidas na ação das
quadrilhas. "Somos nós que pagamos por isso. A FEBRABAN não respondeu
nossos apontamentos. Agora os estabelecimentos comerciais começam a retirar as
máquinas, com medo da destruição de seus patrimônios, o que é compreensível,
mas os bancos fazem de conta que o problema não é deles e como costumam dizer,
é problema de segurança pública", afirmou Júlio.
Outro problema que o
presidente aponta é a atitude dos bancos em transferir os gastos das explosões,
para o conhecido banco 24 horas, que assumirá todas as máquinas dos bancos
conveniados. Ele ainda dá o exemplo das maquinas do Bradesco, que segundo ele,
já começaram a sumir do mercado. "Em resumo, os banqueiros estão anos luz
a frente do povo brasileiro, que ainda não acordou para a realidade, de que
banco no Brasil serve para enriquecer seus acionistas, enquanto o serviço
social fica para a CAIXA, que muito provavelmente terá seu capital aberto, como
foi feito com o Banco do Brasil", orienta.
Com o aumento de explosões
dos caixas eletrônicos e os bandidos soltos e sem os serviços bancários, a
população recorre ao atendimento das lotéricas e correspondentes bancários
(locais onde são autorizados a receber contas) que para o sindicato, são
despreparados para esse tipo de atendimento. "A população terá que se
satisfazer com esse atendimento que lamentavelmente, são despreparados para
esse tipo de trabalho que requer muito cuidado e sigilo",conclui o
presidente.
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