Servidores Municipais de Sorocaba acompanham Sessão da Câmara desta terça-feira(22) e greve está confirmada para quarta (23)

Foto: SSPMS

Os servidores municipais prometem acompanhar, na Câmara de Vereadores, a votação do projeto de lei de autoria do Executivo que prevê reajuste salarial de 3,5% ao funcionalismo público, de forma retroativa a janeiro, marcada para acontecer na sessão de terça-feira (22). A mobilização está sendo feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba (SSPMS) e o presidente da entidade, Salatiel Hergesel, afirma que o objetivo é realizar um ato "ordeiro e político" para pressionar os vereadores a rejeitarem o projeto, que não agrada a categoria. Os trabalhadores reivindicam índice de 19,61%, enquanto a perda salarial em relação à inflação no período foi de 10%. 


Foto: SSPMS

Salatiel considera o envio do projeto uma "afronta" aos servidores por parte da Prefeitura, que encerrou a negociação sem diálogo com o sindicato. "A revolta dos trabalhadores só está aumentando com essa atitude", cita. Segundo ele, a greve marcada para a quarta-feira tem, por enquanto, adesão de 50% da categoria. A paralisação foi anunciada na sexta-feira, dia 11, e o protocolo, exigência legal para que o movimento possa ser iniciado três dias úteis depois, foi feito na quinta-feira. "Já temos 50 escolas que vão fechar integralmente e os postos de saúde estão começando a aderir", diz. Na avaliação do sindicalista, apenas setores com grande número de funcionários comissionados não vão parar de funcionar. 

Setores essenciais 

De acordo com o presidente do sindicato, a entidade protocolou na manhã desta sexta-feira (18) um pedido de reunião com a Prefeitura para que sejam passados à organização da greve o número mínimo de funcionários que devem continuar trabalhando em cada setor, com o início da paralisação. Salatiel explica que o SSPMS já trabalha com números próprios apontados pelo setor jurídico, mas também quer ouvir a necessidade do município. Os percentuais serão informados aos servidores em assembleia marcada para às 19h do dia 21, em frente à estação ferroviária, que definirá os detalhes da greve e deve ser seguida de uma passeata ainda sem trajeto definido. 

Conforme previsão de Salatiel, setores de educação, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), centros esportivos, Procon e parques municipais devem ficar com 30% dos funcionários atuando. Sobre os serviços essenciais, como cemitérios, saúde e Guarda Civil Municipal, o sindicalista destaca que o número de funcionários em serviço ficará entre 60% e 70%. 

Via Jornal Cruzeiro do Sul

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